sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mediocridade, passei no vestibular. Mas a faculdade, ela é particular.

O que se chama de consciência limpa? Ir à igreja aos domingos, passear no shopping com o (a)namorado(a)? Lavar a louça pra sua mãe? Devem resumir mesmo a vida das pessoas medíocres. Vão se casar, ter filhos e só. E a consciência limpa. Um dia está bem, outro dia está mal. E assim a gente segue no deixa a vida me levar. Mas não comenta nada, porque eu não gosto de pagode. E assim, segue-se enganando-se, como diz uma outra música: A vida não é tão boa, mas eu tenho meus paliativos (carros, bolsas, remédios), segue-se na esperteza, no jeitinho, na brasilidade. E assim, se segue a vidinha inútil, com uma certeza medíocre de que está fazendo tudo certo. Mesmo quando o travesseiro te avisa que não é bem assim. Erro daqui, erro de lá, mas que importam as pessoas? Que importa sua conduta, seu sentimento? Que importa a ética? Isso não existe, não é mesmo? Importa a audiência, e a promoção social: olha pra mim, eu sou legal. O que importa é o expediente, é o fechamento do jornal. E viva a mediocridade! Porque o reconhecimento é a sobremesa.

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